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21/12/2018

Servidores se mobilizam por 13º salário em dia

 

            Após paralisação de hoje, os servidores municipais retornarão ao trabalho, na semana que vem, em ritmo desacelerado e, no dia 8 de janeiro, voltarão a cruzar os braços. A decisão foi definida em assembleia realizada pela manhã no Parque Halfeld.
O setor de urgência e emergência da Secretaria de Saúde optou pela continuidade da paralisação, colocando em prática um sistema de revezamento entre 30% dos seus funcionários nas unidades. “Vamos informar aos responsáveis que trabalharemos em escala mínima”, explicou a diretora de Saúde do SINSERPU-JF, Deise da Silva Medeiros.Uma reunião prevista para o dia 26, às 9h, no sindicato, definirá os rumos do movimento.
            Os funcionários da Empav também seguem paralisados, sem data para retornarem ao trabalho. 
            Os servidores suspenderam as atividades devido ao atraso do pagamento do décimo terceiro pela Prefeitura. O Fórum da Unidade Sindical dos Servidores Municipais formalizou ofício solicitando um encontro com o prefeito Antônio Almas (PSDB), no dia 27 próximo. Independentemente do resultado do requerimento, está agendada nova paralisação.
            Oito de janeiro é a data limite definida por decreto municipal para o pagamento dos servidores. Daí, a escolha do dia para nova paralisação. Nessa data, em assembleia, os servidores podem inclusive definir por uma greve geral. 
            Além de atrasar o décimo terceiro, o prefeito Antônio Almas divulgou que os vencimentos de dezembro dos servidores serão pagos somente no dia 10. O atraso e o parcelamento do abono anual e o adiamento dos salários tem causado revolta nos trabalhadores da Prefeitura, cuja maioria ganha pouco mais de um salário mínimo. “Enquanto eles vão festejar o Natal com espumante, a gente vai passar bebendo água. Não temos nem mesmo o que comer direito, porque a maioria dos servidores é humilde”, constatou uma servidora ao microfone na assembleia.
            De acordo com o presidente do SINSERPU-JF, Amarildo Romanazzi, a adesão ao movimento de hoje atingiu 60% da categoria. Ele explica que, devido ao grande número de contratados e comissionados, o índice de paralisação não foi maior. O presidente do sindicato avalia, no entanto, que a tendência do movimento é o crescimento, por conta da recorrência dos abusos cometidos pelo Executivo.

 
            Em sua justificativa, na assembleia, Amarildo comentou sobre o excesso de cargos comissionados em alto escalões e os gastos com publicidade e os aluguéis caríssimos de imóveis particulares que continuam como se estivesse tudo dentro da normalidade. Ele lembrou ainda sobre a preservação da Emcasa,como repartição administrativa “um elefante branco, sem função, que foi mantido na reforma proposta pelo prefeito”, disse. 
            Para o presidente do SINSERPU-JF o atraso e o parcelamento do décimo terceiro é um balão de ensaios para negar reajuste e parcelar os salários dos servidores em 2019. “Pelo que estamos vendo, o prefeito não quer priorizar o servidor, mantendo a política de terceirização no Demlub, quase um trabalho escravo e seguindo com alugueis de caminhão, cujos valores mensais dão para comprar um veículo por mês.”

            Segundo o prefeito, o décimo terceiro será pago em duas parcelas, no dia 18 de janeiro e no dia 15 de fevereiro. O movimento contra o atraso no décimo terceiro do servidor foi encampado pela FESERP-MG, que devido à suspensão e atrasos do décimo terceiro por outras prefeituras em Minas, orientou os seus sindicatos de base no Estado a mobilizarem as categorias contra o abuso.

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