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Caps casa vida
18/08/2020

Servidores do CAPS Casa Viva também entram na luta por melhores condições de trabalho

A exemplo das colegas de outra unidade, os servidores do CAPS III (Centro de Atenção Psicossocial III – Casa Viva) também entraram na luta por melhores condições de trabalho. E igualmente tiveram o apoio do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (SINSERPU-JF). Na tarde desta terça-feira (18 de agosto), diante de vários diretores da entidade, os trabalhadores relataram suas angústias e dificuldades e listaram suas reivindicações. Para eles é fundamental mudar a jornada de trabalho, do sistema atual diarista  para plantonistas, 12 por 36 horas, “para evitar o adoecimento dos profissionais, respeitar o isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus – e, por extensão, melhorar o atendimento ao usuário”. Outra queixa, decorrente da realidade atual, é a precarização do trabalho. O CAPS III tem seis leitos, atualmente ocupados, para acolhimento noturno e o atendimento na unidade é de 24 horas por dia, inclusive no final de semana.

Pelo SINSERPU-JF participaram da visita ao CAPS o vice-presidente Cosme Nogueira, os diretores de Saúde, Deise Medeiros,  de Comunicação, Joaquim Tavares, e de Base, Denise Medeiros, além do diretor licenciado Amarildo Romanazzi. Ele ouviram também reivindicações em favor dos estagiários que trabalham no local e recebem, há cerca de 10 anos, apenas R$ 300 mensais.

Leia abaixo o relato de uma trabalhadora do CAPS, que dá a exata noção sentimento geral:

“Iniciei efetivamente minhas atividades no CAPS em 2018, e apesar de me dedicar à minha profissão e verificar a importância do meu trabalho para a vida dos usuários, por vezes sinto um intenso esgotamento emocional. Chego em casa sem energia, sinto muita angústia e fico extremamente cansada. Faço acompanhamento psicológico há mais de quatro anos e nunca apresentei tantos sintomas de ansiedade quanto após exercer minha profissão na saúde mental. Não é fácil trabalhar com a dor e o sofrimento mental das pessoas, ainda mais sob condições precárias, desestimulada e  sobrecarregada. Penso que trabalhar como plantonista poderá contribuir para a melhoria da minha qualidade de vida, e também possibilitar maior troca com a equipe que já executa suas atividades sob regime de plantão”.

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