SINSERPU-JF denuncia péssimas condições de trabalho no setor de coleta do DEMLURB
Desde a Administração Municipal passada (de Antônio Almas/PSDB) o SINSERPU-JF vem denunciando as péssimas condições de trabalho no setor de Coleta do DEMLURB – situação registrada desde que a Prefeitura mudou o setor para a Zona Norte, próximo ao Bairro Benfica, e não proporcionou as melhorias necessárias. No dia 11 de fevereiro (já sob a nova Administração, de Margarida Salomão/PT), os diretores do Sindicato apresentaram as mesmas reivindicações, em reunião, à diretoria do DEMLURB, que prometeu tomar providências.
Porém, sete meses depois, nada foi feito, pois na manhã desta quarta-feira (22 de setembro), o SINSERPU-JF constatou in loco os mesmos problemas. “Não há condições dignas para os trabalhadores. Eles são obrigados a fazer suas refeições em local aberto e insalubre, sem nenhuma condição de higiene, na presença constante de cães”, relatou o vice-presidente do Sindicato, Cosme Nogueira. “Já deu tempo da Prefeitura resolver o problema, dar um mínimo de estrutura aos servidores, que muitas vezes ficam ao relento, na garoa, pois não há nem mesmo um toldo de proteção”, completou.
“Além disso, os trabalhadores não possuem um armário individual, para guardar os pertences (reivindicação também do pessoal da capina), banheiros decentes e nem mesmo um espaço para permanecerem enquanto aguardam a resolução de problemas operacionais”, continua Cosme Nogueira. Também há relatos de falta de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como luvas (problema, a propósito, também presente nos setores de varrição e capina), e até de sacos para armazenamento do lixo – e, nesse caso, muitas vezes os servidores dependem da boa vontade dos cidadãos, que cedem os sacos.
No Canil Municipal (foto 5) os funcionários estão sem água para beber. Segundo relatos dos servidores o filtro foi retirado para manutenção há mais de uma semana e até a manhã desta quarta-feira (22 de setembro) não havia sido reinstalado.
Para o SINSERPU-JF, a situação chegou a um ponto insuportável. “É um abandono completo. Se a Prefeitura não tomar providências vamos defender a interdição do local até que haja condições dignas para os trabalhadores”, definiu Cosme Nogueira.