SINSERPU-JF denuncia problemas na Saúde e Administração Municipal promete soluções
Em reunião na manhã desta segunda-feira (31 de janeiro), diretores do SINSERPU-JF levaram a três secretários municipais (o de Recursos Humanos, Rogério Freitas; a de Governo, Cidinha Louzada, e a de Saúde, Ana Pimentel) uma série de problemas no setor de saúde do município. E conseguiram garantias formais de soluções. Exemplos: 1) Ana Pimentel deu apoio público à situação de cerca de 130 servidores, que recebem R$ 1.170 (menos que um salário mínimo, portanto), disse que tratará o assunto como “emergencial” e vai promover um processo seletivo interno para esses trabalhadores; 2) Rogério Freitas prometeu soluções para os constantes erros nos contracheques dos servidores, presentes desde, pelo menos, maio de 2021, basicamente nos pagamentos dos servidores que atuam no setor de Urgência e Emergência. O secretário atribuiu o erro aos “atalhos do sistema” (operacional); 3) Rogério Freitas também informou que vai procurar os gestores correspondentes para, “com bom senso e saindo do papel, de uma Portaria”, tratar da normatização das férias dos servidores, sobrecarregados e extenuados desde que a pandemia do novo coronavírus começou, mas sem direito ao descanso por conta das “cotas” – O Sindicato defende a eliminação desse sistema de cotas, e 4) Ana Pimentel prometeu a contratação de seguranças para resguardar o trabalho de profissionais que atuam no setor de urgência e emergência – hoje constantemente agredidos (física, verbal e emocionalmente por usuários insatisfeitos) – neste ponto, a secretária de Saúde defendeu “uma campanha nacional e um processo educativo amplo”, para sustar esses ataques sistemáticos. E o SINSERPU-JF vai oficializar à Secretaria de Saúde o pedido de extensão dessa segurança, pela Guarda Municipal, aos setores da Atenção Primária de Saúde.
Outros dois assuntos foram tratados na reunião desta segunda-feira: a questão da vacância nos cargos (que o SINSERPU-JF não quer que aconteça, ou seja, que haja a reposição imediata), e a promoção por mérito, estagnada durante a vigência, 19 de maio a 31 de dezembro de 2021, da Lei Complementar 173 – Rogério Freitas disse aos sindicalistas que aguarda um parecer da Procuradoria-Geral do Munícipio sobre o assunto.
Para dar andamento a essas pendências e tratar de outros assuntos relativos à Saúde foram criadas três comissões. A primeira, já denominada “de Urgência e Emergência”, foi criada para tratar exclusivamente de temas pertinentes à Covid-19 nas unidades de emergência, com a presença dos diretores do SINSERPU-JF Deise Medeiros e Cleriomar dos Reis.
A segunda Comissão, da qual farão parte, representando o SINSERPU-JF, os diretores Rozivaldo Gervásio e Deise Medeiros, vai debruçar exclusivamente sobre o processo seletivo interno (promoção de auxiliar de enfermagem um para dois).
A terceira Comissão vai tratar da extensão de jornada nas UBS (Unidades básicas de Saúde). Rozivaldo Gervásio e Amarildo Romanazzi são os nomes do SINSERPU-JF nesta Comissão.
Por fim, mas não menos importante, o SINSERPU-JF denunciou a situação caótica no HPS em relação à Covid-19. “Pessoas com o vírus estão sendo colocadas na enfermaria ao lado de pacientes negativadas. Isso é desumano e até criminoso e não podemos ser coniventes com essa situação”, afirmou a diretora de Saúde do Sindicato, Deise Medeiros, que defendeu uma testagem ampla, para pacientes e servidores. “Além disso queremos um protocolo de atuação. Sem essa referência temos dificuldades no trabalho do dia a dia”, completou a sindicalista.
Além dos citados participaram da reunião os diretores do SINSERPU-JF Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva, Antônio Carlos de Sant’Ana, Denise Medeiros e Joaquim Tavares, e o subsecretário de Planejamento, Gestão Integrada e Participativa da Secretaria de Saúde, Leonardo de Azevedo.