SINSERPU-JF volta ao SUP, para ouvir demandas dos funcionários
Depois do incidente ocorrido na sexta-feira (25 de novembro), quando o porteiro do SUP (Sistema de Urgência Psiquiátrica) do HPS (Hospital de Pronto Socorro) foi agredido violentamente por um paciente, e após a visita do SINSERPU-JF, no dia 29 de novembro (terça-feira), aos responsáveis pela Unidade, os diretores do Sindicato Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva e Rozivaldo Gervásio voltaram ao SUP, na noite desta quinta-feira (primeiro de dezembro) – desta vez para ouvir as demandas dos trabalhadores.
Os sindicalistas ouviram dos servidores José Márcio, Itamara, Maria das Dores e Selma (foto) todo o clima de insegurança que norteia o trabalho deles. A principal demanda é por segurança. Segundo relatos dos trabalhadores, a situação está “insustentável” e pode evoluir até para uma paralisação das atividades. “Precisamos saber quem pode nos proteger, quem é o responsável por nossa segurança, inclusive de forma legal, já que a Guarda Municipal não tem feito esse papel. O espaço físico nos faz sentirmos ‘presos’, por conta do sistema rígido de gradeamento, sem uma saída de emergência”, contaram os servidores. Além disso, eles requisitaram aumento do quadro de pessoal, com pessoas qualificadas – fundamentais em razão da diversidade dos casos dos pacientes.
Por fim, os funcionários reafirmaram as condições inadequadas das acomodações, com, por exemplo, camas quebradas e com colchões de tamanho insuficiente.
“Nossa visita teve a intenção de apurar mais informações sobre o incidente, e deparamos com mais situações, que precisam ser resolvidas o quanto antes. A situação é crítica e vamos nos reunir com a Administração Municipal em busca de alternativas para a resolução dos problemas”, afirmou o presidente do SINSERPU-JF, Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva.