Funcionários da AMAC aprovam pauta da Campanha Salarial 2024
Reunidos em Assembleia Geral, convocada pelo SINSERPU-JF e na noite desta quinta-feira (30 de novembro), os funcionários da AMAC aprovaram, por unanimidade, a Pauta de Reivindicações da Campanha Salarial 2024. Entre os itens do documento estão pedidos de valorização salarial, de melhores condições de trabalho e sugestões sobre a própria estrutura da Associação, visando o bem-estar do trabalhador – veja abaixo a íntegra da Pauta aprovada, que será entregue oficialmente ao superintendente da AMAC, Alexandre Oliveira Andrade, na manhã desta sexta-feira (primeiro de dezembro).
A pauta da campanha 2024 foi construída de forma inédita, com o SINSERPU-JF criando e administrando grupos de WhatsApp com os funcionários da AMAC, que serviram como instrumento de interação e discussão. As principais sugestões e demandas foram inseridas no documento final, para apreciação e votação na Assembleia. “Os temas abordados nesse canal de diálogo que não viraram pauta continuam sendo materiais para debater com a direção da AMAC, visando melhorias para os trabalhadores”, acrescentou o diretor de Comunicação e Cultura do SINSERPU-JF e funcionário da AMAC, Júlio Mendonça – que coordenou os grupos.
“É o momento legítimo e democrático, quando os trabalhadores colocam de forme bem verdadeira a sua realidade, suas aspirações e demandas, que serão agora levadas pelo Sindicato à direção da AMAC. Esperamos que se transformem em conquistas”, afirmou o presidente do SINSERPU-JF, Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva.
A pauta da Campanha Salarial 2024 da AMAC:
- Recomposição salarial do período, abril de 2023 a março de 2024, pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) – com ganho real e caso haja novos repasses, sejam aplicados diretamente nos salários dos trabalhadores;
- Isonomia salarial entre os funcionários das creches conveniadas e creches da AMAC (uma vez que os serviços oferecidos, a carga horária e os recursos dispendidos pela Prefeitura são os mesmos);
- Retorno do ticket alimentação;
- Uniformes para o trabalho/uma peça por dia (por conta da característica da função e também para diferenciar o trabalhador da creche);
- Retorno de 2 (duas) cozinheiras para os Centros de Convivência;
- Substituição do funcionário em período de férias;
- Fornecimento de EPIS (Equipamentos de Proteção Individual) – como, por exemplos, protetor solar e roupa adequada para exposição ao sol;
- Horário de café flexível, independente do início da jornada do trabalhador (15 minutos pela manhã e 15 minutos à tarde);
- Contratação de auxiliar para todas as turmas;
- Retorno do horário de planejamento das professoras (1 hora por dia, todos os dias);
- Licença de acompanhamento para filhos menores que estejam hospitalizados;
- Banco de Horas (negociável e válido por um ano), para quando o funcionário precisar realizar provas de concurso ou resolver assuntos particulares de extrema importância;
- Professor eventual para as creches – no mínimo dois por região;
- Adesão a um plano de saúde, contemplando toda a categoria;
- Promoção por mérito e antiguidade, por processo seletivo interno, deixando, por exemplo, de contratar uma pedagoga e buscando a profissional nos quadros da AMAC, evitando, assim, a contratação externa;
- Licença maternidade de 180 (cento e oitenta) dias e licença paternidade de 10 (dez) dias;
- Criação de adicional de risco para os funcionários que laboram suas atividades diretamente com os cidadãos em situação de rua e nas Casas que funcionem 24 horas;
- Instalação de um mobiliário apropriado, evitando as atuais mesas e cadeiras infantis usadas atualmente nas atividades de planejamento e que provocam desconforto nos professores;
- Aumento no quadro de auxiliares de serviços gerais das creches e centros de convivência;
- Reajuste dos salários do pessoal de Serviços Gerais e das cozinheiras.