Com o apoio – logístico, político e jurídico – do SINSERPU-JF, os psicólogos da PJF fizeram, na tarde desta terça-feira (6 de fevereiro), um ato reivindicatório pela jornada das 30 horas semanais. Eles se concentraram na porta da Prefeitura, na Avenida Brasil, na esperança de serem recebidos pela prefeita Margarida Salomão (PT), a quem atribuem a prerrogativa, política principalmente, do envio de um projeto de lei para a Câmara Municipal regulamentando a jornada requerida há anos – recentemente, a Chefe do Executivo vetou um projeto de lei aprovado pelos vereadores sobre o tema, alegando justamente inconstitucionalidade pelo vício da origem da matéria.
Durante o ato, três representantes dos trabalhadores (Lais Lage de Carvalho, Sara Ribeiro e Taisa Serpa), os diretores do SINSERPU-JF Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva (presidente) e Antônio Carlos de Sant’Ana e a vereadora Cida Oliveira (PT) foram recebidos pelo secretário municipal de Recursos Humanos, Rogério Freitas, e o procurador-geral do Munícipio, Marcus Motta Monteiro. As psicólogas ressaltaram que a demanda pela jornada de 30 horas é antiga, que não querem que a reivindicação seja “atrelada” a um futuro plano de cargos e carreiras e que a medida carece de urgência, para evitar, entre outras coisas, o adoecimento dos profissionais. Os representantes da Prefeitura, no entanto, citaram uma “possível insegurança jurídica”, em ano eleitoral, para descartar oficialmente a possibilidade de atender a reivindicação.
Porém, mesmo com a negativa da Prefeitura, o clima entre os manifestantes continuou sendo o de continuar a luta. Durante o ato eles divulgaram, e vão distribuir, um folder com as principais razões da demanda da redução de carga horária (veja abaixo o panfleto). E as faixas exibidas na manifestação serão agora afixadas em unidades de trabalho, com os seguintes recados: “Mais saúde e qualificação para quem cuida: psicologia 30 horas já!”, “Com saúde do trabalhador não se brinca: 30 horas para os psicólogos já”, “Investir no psicólogo: potencializar a assistência” e “Saúde mental a começar pelos psicólogos: 30 horas já”.
Novos atos e manifestações serão realizadas nos próximos dias, com a promessa de intensificar e mobilização pelas 30 horas, pois, conforme ficou explicito nos discursos e na percepção geral dos participantes do evento desta terça-feira, a redução da carga horária é uma questão de “mais saúde, uma melhor qualificação dos profissionais, e consequentemente, uma melhora na qualidade dos atendimentos prestados à toda população”.
“Eles não vão desistir, e o Sindicato estará com eles. Continuaremos colocando à disposição de servidores tão valiosos todo o nosso aparato jurídico e político”, garantiu o presidente do SINSERPU-JF, Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva.
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