Os servidores públicos municipais de Juiz de Fora estão em greve, por tempo indeterminado. O movimento, decidido na Assembleia da manhã desta quarta-feira (20 de março) convocada pelo SINSERPU-JF, é uma resposta ao descaso da Prefeitura, que ainda não apresentou uma proposta que valorize a categoria. A Administração Municipal, através do secretário de Recursos Humanos Rogério Freitas, ofereceu reposição salarial de apenas 4,62% (o IPCA do período), retroativo a janeiro, e – depois de muita insistência dos Sindicatos que compõem o Fórum Sindical – o mesmo índice no ticket alimentação. “A Assembleia decidiu de forma serena e soberana, pois os servidores não aquentam mais apenas promessas. Querem uma efetiva valorização. Esperamos uma proposta que atenda o clamor e os anseios da categoria”, resumiu o presidente do SINSERPU-JF, Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva.
Após a votação pela greve, os servidores presentes à Assembleia (realizada na Sociedade de Medicina e Cirurgia) decidiram fazer uma caminhada até à Prefeitura, protestando contra a prefeita Margarida Salomão (PT). “Ao contrário do que foi prometido por ela na campanha eleitoral, a política salarial é perversa, sem progressões, com vários servidores recebendo salário mínimo. Não há ticket alimentação para todos e as negociações em torno de benefícios são sempre morosas, com a Prefeitura empurrando as questões com a barriga”, afirmou o vice-presidente do SINSERPU-JF, Cosme Nogueira.
No pátio da Prefeitura, os protestos continuaram e Rogério Freitas recebeu uma comissão de trabalhadores, formada por Francisco Carlos, o também diretor do SINSERPU-JF Vanilson Gomes e integrantes de chapas inscritas nas eleições do SINSERPU-JF: Marcos Mineiro pela Chapa 1; Deise Medeiros e Raphael Lopes pela Chapa 2, e André Luiz da Silva pela Chapa 3 – além de representantes dos sindicatos dos Engenheiros (Thaiane Cardoso) e dos Arquitetos (Marcelo José).
Nesta reunião, o secretário reafirmou a proposta da Prefeitura: reposição salarial de 4,62% retroativo a janeiro e reajuste de 4,62% no ticket alimentação, com aumento no teto para recebimento – passando de R$ 3.960 para R$ 4.236 (três salários mínimos). Rogério Freitas prometeu, no entanto, “novos exercícios” (estudos) para tentar melhorar proposta de reajuste no ticket – que serão, segundo ele, apresentados em uma nova reunião com os sindicalistas, marcada para às 10h desta quinta-feira (21 de março).
Os servidores vão esperar esta nova proposta no Pátio da Prefeitura (na Avenida Brasil), uma vez que foi marcada uma assembleia para o local, a partir das 9h desta quinta-feira (21 de março). Para a tarde desta quarta-feira está agendada uma reunião, na sede do SINSERPU-JF, do Comando de Greve, para organizar os próximos passos do movimento.
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