A CUT (Central Única dos Trabalhadores), promotora do evento, divulgou o balanço do 5º Encontro Nacional LGBTQIA+, realizado entre os dias 30 de maio e primeiro de junho na sede da entidade, em São Paulo. O SINSERPU-JF, através do diretor de Relações do Trabalho Rodrigo do Valle Batista, participou do Encontro.
Mais um importante passo na luta em defesa da população LGQTIA+ foi dado pela CUT. O encontro que se apresenta como a primeira atividade oficial da secretaria nacional de Políticas LGBTQIA+ da CUT contou com a participação de representantes de coletivos de todo o país, além de movimentos sociais e personalidades que atuam em posições de destaque em espaços de governo.
Meta principal do encontro, a ampliação de coletivos nas mais diversas regiões do país foi debatida com um processo de escuta das dificuldades de militantes LGBTQIA+ Brasil afora.
Tais dificuldades ainda se dão pelos obstáculos impostos pela sociedade em relação a essa população. Sindicalistas relataram que não é raro pessoas dessa comunidade sentirem-se acuadas em relação a mostrarem o que são.
No entanto, mesmo com essas dificuldades, o encontro serviu como norte para uma atuação mais aguerrida, cumprindo o papel de luta da CUT em defesa da classe trabalhadora.
Mais do que estabelecer um caminho ‘pré-moldado’, o encontro teve justamente a característica de ouvir essas experiências, resultando num material formativo que norteará a ação em defesa de LGBTQIA+ daqui pra frente. “Estamos dando os primeiros passos na atuação da secretaria e são de muita importância porque nos une ainda mais – a CUT nacional com as entidades – para tratar de nossas questões e organizar uma formação para nossa base.
Agora, outros desafios vêm pela frente. Um deles é a criação de secretarias estaduais, o que se definirá nas plenárias estatutárias a serem realizadas daqui a dois anos é o período eleitoral que se aproxima.
A necessidade de se ter financiamento partidário específico e a campanha de conscientização para que sejam eleitos representantes nas câmaras e prefeituras que sejam alinhados à causa são prioridades.
A inserção de LGBTQIA+ no mercado de trabalho é luta constante da CUT e também tema de diversas campanhas realizadas por movimentos que defendem a causa e até mesmo pelo mercado. Mas esbarra ainda em obstáculos como o pequeno alcance ocasionado pela aceitação de empresas. Ainda no primeiro dia do Encontro foi lançada a cartilha Pride, material que faz parte de um projeto desenvolvido pela Organização Internacional do Trabalho com parceira da CUT. Elaborada com conteúdo voltado à formação sindical com foco na defesa dos direitos e inserção no mercado de trabalho da população LGBTQIA+, a cartilha traz informações, dicas, e estratégias que subsidiam a luta em defesa desse segmento.
Textos e fotos: site da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
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