SINSERPU-JF denuncia condições deploráveis de trabalho dos servidores do DEMLURB
O SINSERPU-JF presenciou e denunciou, na manhã desta quarta-feira (5 de junho), as condições deploráveis de trabalho dos servidores do DEMLURB. Na Cidade Alta, próximo à entrada da Casa Noturna Privilège, eles executavam suas funções sem um banheiro químico por perto, o que os obrigava, inclusive as mulheres, a fazer suas necessidades fisiológicas no mato, se expondo, assim, a constrangimentos, desconforto e possíveis ataques de animais peçonhentos – sem contar os riscos causados pela falta de sinalização adequada em uma via bastante movimentada, já que é importante lembrar que os trabalhadores do DEMLURB não estão capacitados para essa missão de controlar o tráfego. Além disso, o local onde os trabalhadores guardam seus pertences é um improviso: no chão de um ponto de ônibus, sem proteção adequada contra chuvas e sol, e ao lado de uma “trempe” enferrujada (que “serve” para esquentar o almoço) e com recipientes misturados, de gasolina e água de beber. Situações, enfim, que ferem as NRs (Norma Regulamentadoras, de segurança no trabalho) que ditam condições mínimas de trabalho decente.
Vários diretores do SINSERPU-JF foram ao local. Veja os vídeos/flagrantes no facebook.com/sinserpu.jf ou instagram.com/sinserpu.jf
Posteriormente os sindicalistas se dirigiram à sede administrativa do DEMLURB, onde a presidenta, Deise Medeiros, e o vice-presidente, Weber Wagner, do SINSERPU-JF foram recebidos pelos diretores operacional e administrativo do DEMLURB, Ricardo Evaristo e Ricardo Souza. “Deixamos claro para os gestores que o Sindicato nunca vai deixar de fiscalizar, de fazer o papel dele, enquanto representante da categoria, em defesa do direito do trabalhador. Fomos ao trecho, paramos o trabalho deles e denunciamos a situação em vídeo porque entendemos que é responsabilidade do DEMLURB garantir o cumprimento das normas reguladoras, principalmente a NR 38. Não vamos abrir mão disso, pois isso garante condições de trabalho digno e uma melhor entrega do trabalhador para cidade, além de diminuir os riscos de acidente. É o mínimo que uma gestão tem que oferecer ao trabalhador”, relatou Deise Medeiros.