Como consequência direta da participação do SINSERPU-JF na 1ª Conferência Livre de Saúde, realizada de forma virtual pela CONFETAM/CUT (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal) na noite desta terça-feira (13 de agosto), o diretor de Saúde do Sindicato, Anderson Luís Gonçalves “Andinho” (foto), foi escolhido para participar da 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (CNGTES). Ele será o único representante de Minas Gerais no evento, que acontece entre os dias 10 e 13 de dezembro, e vai mobilizar todas as regiões do Brasil com foco na educação permanente das equipes de saúde e na revisão dos processos de formação dos profissionais do setor.
Da Conferência de ontem participaram 229 sindicalistas de 18 estados. Com o tema central “Democracia, Trabalho e Educação na Saúde para o Desenvolvimento: Gente que faz o SUS acontecer” e o subtema “Carreira como instrumento de efetivação do trabalho decente no SUS e dimensionamento da força de trabalho da Saúde”, o encontro ressaltou a importância do fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio do diálogo coletivo e da participação ativa dos trabalhadores municipais.
A conferência também discutiu a relevância de metodologias científicas e sociais para o dimensionamento da força de trabalho no SUS, considerando tanto a quantidade quanto as condições de trabalho dos profissionais.
Outro ponto levantado foi a crise na oferta desses profissionais de saúde, como consequência de décadas de políticas neoliberais, de privatização e terceirização, que deterioraram as condições de trabalho e os salários, tornando esses postos menos atraentes. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), até 2030 haverá um déficit de 2 milhões de trabalhadores de saúde na América Latina, e globalmente, até 2035, a Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê um déficit de 18 milhões de trabalhadores.
Um lado bom neste cenário são as contribuições e a evolução do SUS. O cenário da saúde desde a década de 1980 era limitado e os empregos no setor municipal eram escassos, com apenas 47 mil postos de trabalho. Em contraste, os setores estadual e federal contavam com 96 mil e 122 mil empregos, respectivamente. Desde a criação do SUS, esse quadro mudou significativamente, com o sistema empregando quase 3,6 milhões de pessoas em 2017, e superando 5 milhões em 2024. Hoje, o SUS é um dos maiores empregadores do país, com o setor municipal representando a espinha dorsal do sistema, com mais de 1,6 milhão de trabalhadores.
“Esse contingente de municipais, enfatizada na Conferência com bastante propriedade, é bastante significativo. Cerca de 70% da força de trabalho de um município está nas prefeituras – e isso mostra a importância dos servidores municipais dentro de uma cidade. Temos que garantir essa proporcionalidade no reconhecimento e valorização desses trabalhadores, sem deixar de citar a importância de transformar essa força de trabalho em servidores efetivos, não contratados”, observou a presidenta do SINSERPU-JF, Deise Medeiros.
Após as discussões, os participantes da conferência aprovaram diretrizes e propostas, e elegeram os delegados para a 4ª CNGTES.
Com informações do site da CONFETAM/CUT
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