Em Assembleia da AMMEP, motoristas da PJF discutem pautas da categoria e aprovam projeto para criação de adicional de risco permanente
Reunidos em Assembleia, promovida pela AMMEP (Associação dos Motoristas Efetivos de Juiz de Fora) e realizada na sede do SINSERPU-JF, os motoristas da Prefeitura discutiram vários temas de interesse da categoria (como o concurso interno para a área da saúde, desvios de função e o Plano de Saúde dos Servidores) e aprovaram o esboço de um projeto que cria o “Pagamento de Gratificação de Adicional de Risco Permanente”. A noite de segunda-feira (9 de dezembro) ainda teve espaço para a prestação de contas da tesouraria da AMMEP, uma breve confraternização, distribuição de cestas de Natal a todos os associados e sorteio de 12 kits churrasco. “Entre os assuntos discutidos muito se falou sobre o desafio de mantermos a unidade do grupo para avançarmos coletivamente e como categoria”, registrou o conselheiro fiscal da Associação Alexandre Crepaldi “Chaves” – também diretor financeiro do SINSERPU-JF.
O esboço do projeto aprovado foi encaminhado ao presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora, José Marcio “Garotinho”, e ao também vereador Luiz Otávio Coelho “Pardal” (“amigo e parceiro da categoria”). O documento pede uma lei que “possibilite um justo reconhecimento sobre atribuições da carreira” e lista os “diversos riscos, dificuldades e responsabilidades inerentes à profissão”, que justificariam a criação do adicional de risco permanente: trânsito caótico e agressivo; poluição; alto índice de ruído; permanente exposição a sinistros e atropelamentos; doenças respiratórias e ergonômicas, auditivas; alto grau de estresse; contato com produtos químicos, biológicos e orgânicos; risco de acidentes no setor de estradas vicinais pelas condições severas e principalmente na época de chuvas, quando as vias acumulam muito barro e riscos de deslizamentos, e acúmulo de função em operações com caminho Munck, Pipa, Prancha, Fossa, entre outros;
“O processo de identificação de perigos e avalição de riscos ocupacionais considera o disposto nas Normas Regulamentadoras e demais exigências legais de segurança e saúde no trabalho”, consta no documento enviado ao Poder Legislativo, onde se lê também que “a exposição a ambientes laborais inóspitos produzidos pelas condições adversas no ambiente de trabalho dos motoristas (luz, intempéries, vias, trânsito, veículos em mau estado de conservação e higiene, falta de treinamento, dentre outras), põe em risco a segurança e saúde dos servidores que atuam como motoristas profissionais”.