SINSERPU-JF participa de reunião sobre a situação do DAMOR
Dando continuidade à busca de explicações sobre a situação do DAMOR, iniciada em meados de janeiro, o SINSERPU-JF (presidenta Deise Medeiros e diretores Anderson Luís Gonçalves “Andinho” e Tania Maria de Assis) participou, na manhã desta segunda-feira (10 de fevereiro), de uma reunião com representantes da Prefeitura para tratar do assunto. O encontro foi solicitado por vários sindicatos, SINSERPU-JF à frente, em função do Decreto do Executivo Municipal (16.946, de primeiro de janeiro), que regulamentou a organização e as atribuições da Secretaria de Recursos Humanos (SRH) – sem o DAMOR. “O Decreto acabou com o Departamento e não apresentou as diretrizes, as normas de atuação e responsabilidades das supervisões ligadas as atividades da área de segurança, saúde do trabalhador e serviço psicossocial”, consta no documento endereçado à Prefeitura de Juiz de Fora.
O assunto vem preocupando a diretoria do SINSERPU-JF, que já se reuniu várias vezes para tratar do assunto (foto) – vide também, no link abaixo, o registro das atividades do Sindicato em torno da questão.
Na reunião desta segunda-feira também estavam presentes representantes dos sindicatos dos Enfermeiros, Médicos, Professores e Psicólogos – e pela prefeitura, o secretário municipal de Recursos Humanos, Matheus Jacometti, a subsecretária de Pessoas, Vitória Gouveia, e a gerente Aretha Salomão.
Na ocasião, os sindicalistas apresentaram seus argumentos e solicitaram explicações, resumindo a situação nos seguintes tópicos do documento elaborado pelo SINSERPU-JF:
1) A elaboração do Decreto foi baseada em qual conhecimento técnico sobre os parâmetros e os requisitos para constituição e manutenção dos Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT?
2)Como a Gerente do Departamento de Gestão de Pessoas – DGP vai apoiar as atividades prevencionistas exigindo o cumprimento dos Procedimentos Internos de Segurança, longe das supervisões do DAMOR?
3)Como a gerente pretende participar/acompanhar esses procedimentos realizados no DAMOR?
4)Estão falando que vão separar as equipes. Mandar parte das supervisões para o Prédio Sede, como se daria essa aplicação?
5)Não está sendo considerado que as supervisões do DAMOR se relacionam diretamente entre si e indiretamente com diversos outros setores, como atuarão se forem divididos?
6)Além disso, sabemos que o prédio sede está com superlotação, que inclusive cabe saber, foi solicitado parecer técnico da segurança do trabalho para tal alocação dos servidores e serviços?
7)A gestão tem parecer sobre o assunto e tem como garantir que não está contrariando os aspectos ergonômicos e de condições sanitárias e de conforto no prédio?
8)A Administração está planejando a atuação e para isso fez a identificação dos requisitos estatutários e regulamentares relacionados aos Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT. O pessoal técnico está sendo envolvido e comunicado sobre os requisitos modificados?
9) A Administração se reuniu com a equipe para entender o desenvolvimento das atividades de cada serviço, para gerenciar as interfaces entre as supervisões para assegurar a comunicação eficaz e a designação clara de responsabilidades. O que não está claro e previsto no Decreto 16946?
“Esses questionamentos foram devidamente apresentados. A SRH, por sua vez, prometeu responder formalmente as questões levantadas e apresentar, até o final de fevereiro, um organograma com as normas de funcionamento do DAMOR”, informou a presidenta do SINSERPU-JF, Deise Medeiros.
