SINSERPU-JF faz ato no Canil Municipal, contra o assédio moral aos funcionários
Diretores do SINSERPU-JF fizeram, nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (27 de janeiro), um ato no Canil Municipal, contra o assédio moral cometido contra os funcionários. Na última terça-feira (25 de janeiro), a Polícia Civil esteve no local e, equivocadamente, constrangeu o médico veterinário concursado que lá trabalha e, ontem, a Administração Municipal, além de exonerar a gerente Rondônia Muniz, transferiu o servidor encarregado geral João Silmar Vianna, que há 20 anos presta bons serviços no Canil Municipal. “Este último caso é um assédio político e moral e é inadmissível e inaceitável qualquer tipo de perseguição ao funcionário público no exercício da função ou em razão dela”, afirmou o presidente do SINSERPU-JF, Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva. “A briga política que tem como pano de fundo o Canil Municipal não pode atingir os servidores. O trabalhador em questão foi desrespeitado pela Administração Municipal e queremos uma justificativa para esse tipo de tratamento”, completou o diretor Administrativo do Sindicato, Amarildo Romanazzi, que citou ainda as circunstâncias da atuação sindical na terça-feira: “Pretendemos o diálogo e a parceria com os gestores mas o que sempre vai pesar na nossa balança é o lado do servidor. Quando informados da diligência da Polícia Civil nos dirigimos imediatamente ao local, mas vale ressaltar que a Administração Municipal (Secretaria de Governo e direção geral do DEMLURB) pediu ao Sindicato que fosse ao Canil defender os trabalhadores – o que já fazemos sempre”.
Ao final do ato desta quinta-feira, a diretora-geral do DEMLURB, Gisele Teixeira, garantiu ao SINSERPU-JF que o servidor João Silmar Viana não terá nenhuma perda de direitos em sua nova função, no Parque Municipal, e que poderá, eventualmente, até regressar ao Canil Municipal. O próprio João Silmar agradeceu o Sindicato e os colegas de trabalho que intercederam por ele.
Ao futuro gerente do Canil Municipal, Átila de Jesus e Souza (que afirmou não ter nenhuma restrição em trabalhar com João Silmar), e a Carolina Fonseca (substituta de João Silmar), os sindicalistas pediram que eles não permitam mais assédio moral contra os servidores. “Os animais precisam ser bem tratados, e quem faz isso é o ser humano, que precisa ser valorizado e não constrangido por exercer bem suas funções”, observou Francisco Carlos. “O trabalhador não pode ser sacrificado pela falta de estrutura ou erros de gestão”, complementou Amarildo Romanazzi.
Também participaram do Ato os diretores do SINSERPU-JF Fernanda Carvalho, Joaquim Tavares, Júlio Mendonça e Rozivaldo Gervásio.