O Brasil do golpe segue seu percurso com os mais inusitados estragos. A mais recente facada na carne do povo brasileiro é a nomeação da filha de Roberto Jefferson como nova ministra do Trabalho. Cristiane Brasil (PTB-RJ) ocupará a vaga de Roberto Nogueira, que pediu demissão ao presidente ilegítimo no dia 27 de dezembro para se dedicar à campanha eleitoral.
A nova ministra do Trabalho foi escolhida pelo PTB partido presidido por seu pai, o ex-deputado Roberto Jefferson. Citada na Lava Jato e indicada pelo pai (político condenado e preso por envolvimento no mensalão, que cumpre pena em regime aberto), Cristiane, como não deveria ser diferente, votou “sim” pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Sendo assim, ocupa uma pasta no governo golpista para fazer tudo que “seu mestre mandar”, ou seja, dar prosseguimento à legalização da retirada de direitos do trabalhador.
Segundo especialistas e jornalistas políticos, em troca dos cargos em ministérios para partidos aliados, o presidente ilegítimo espera receber apoio nas votações de seu interesse no Congresso. “Dar cargos em troca de apoio no Congresso é uma prática comum no presidencialismo de coalização brasileiro. Não há nada de ilegal nisso. O problema ocorre quando interesses pessoais se sobrepõem ao bem comum. A isso se dá o nome de fisiologismo. No caso de Temer, ao concordar com a indicação de Cristiane, ele vislumbra mais votos pela reforma da Previdência, prevista paraser votada na Câmara em 19 de fevereiro”, avalia a jornalista Lilian Venturini.
O “toma lá dá cá”, prática perversa tradicional nos bastidores da Casa Grande de Brasília, se torna ainda mais truculento nos tempos atuais. Porque a moeda de troca representa sempre o pior para os brasileiros e para o país. O PTB comandado por Jefferson, tem a prerrogativa de negociar alianças e apoios, passando a ter o status de cacique. Assim, ele consegue emplacar qualquer nome no poder, especialmente filhos e parentes próximos da vida pública.
Segundo notícias veiculadas na imprensa, Temer havia desistido de nomear o deputado federal Pedro Fernandes (PTB-MA) para a vaga após o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) não apoiar. É que Fernandes seria aliado do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). Sarney, porém, nega o veto. Dessa forma, o presidente ilegítmo pediu a Jefferson uma nova indicação do PTB, chegando ao nome de Cristiane Brasil. O ano de 2018, as condutas na área do trabalho, já tão castigada com a retirada de direitos trabalhistas no Brasil estarão nas mãos de Cristiane, filha de Roberto Jefferson
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