Aconteceu de novo. Depois das graves agressões verbais e ameaças físicas a enfermeira Amanda Araújo na terça-feira (20 de fevereiro) duas outras servidoras foram desrespeitadas na manhã desta quinta-feira (22 de fevereiro) na UBS do Bairro Vila Ideal. E os diretores do SINSERPU-JF Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva (presidente), Ivan Catarina e Rozivaldo Gervásio voltaram à unidade (foto), para apurar os fatos e ouvir as trabalhadoras. Elas contaram que uma cidadã, acompanhada de um filho criança e um primo adolescente, exigiu atendimento para os três “A toque de caixa” e usando um tom de voz elevado. As profissionais, ao explicarem os procedimentos legais e necessários, foram, então, agredidas verbalmente. A agressora citou, inclusive, os acontecimentos de terça-feira, ameaçando “também quebrar objetos”. As enfermeiras, então, procuraram a Polícia Militar e foram orientadas a, antes do Boletim de Ocorrência, preservar os registros do desrespeito ocorrido.
“Infelizmente a preocupação continua, pela incerteza do que vai acontecer nos próximos dias ou horas. Há um clima hostil, também em outros lugares, como nos CAPS, e estamos atentos a todas as ameaças à integridade física e mental dos nossos servidores”, afirmou Francisco Carlos. “E pedimos aos gestores que tomem providências imediatas, no sentido de dar um basta a essa realidade”, completou o presidente do SINSERPU-JF.
Rozivaldo Gervásio, que também é profissional da área médica, voltou a ressaltar o temor de que fatos dessa natureza aumentem com a mudança da jornada de trabalho nas UBS, definida pela Prefeitura, pois “se não há segurança nos dias de expediente normal, certamente não terá nas noites e sábados”.
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