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28/02/2020

Eleições Sindicais

Eleições sindicais

‘CORAGEM PARA LUTAR, CORAGEM PARA VENCER’ : CONHEÇA OS PLANOS DO CANDIDATO PELA CHAPA 1, CHIQUINHO DA EMPAV

   Francisco Carlos da Silva, o Chiquinho, é o candidato à presidência do SINSERPU-JF pela Chapa 1, único grupo que manifestou interesse formal nas eleições do sindicato para o período  2020/2024. Chiquinho é técnico em contabilidade, funcionário concursado da Empav há 34 anos e integrante da direção do SINSERPU-JF, nas últimas duas décadas, tendo sido o vice-presidente na última gestão do Amarildo Romanazzi. Seu vice na chapa é Cosme Nogueira, presidente da entidade por três mandados, portanto, também cheio de experiência na gestão sindical.

   O diálogo com o servidor e a diretoria, segundo Chiquinho, será a sua principal marca. “Sabemos que os desafios colocados no horizonte, a luta em defesa do serviço público e dos direitos já alcançados irão testar nossa capacidade de organização e resistência. Por isso, mais do que nunca, precisamos de união.”

Quem é o Chiquinho da Empav?

Chiquinho: Amigo, lutador, religioso e sensível às causas do trabalhador. Sou também perseguidor da justiça e da verdade e tenho muita coragem para enfrentar qualquer desafio.

-Resuma sua história sindical

 – Sou funcionário da Empav, há 34 anos. Tinha certa relutância ao sindicato, porque sou técnico e entendia que a luta sindical poderia atrapalhar minha vida profissional. Mas sempre me preocupei com a causa coletiva, com os funcionários e com as desigualdades salariais, assim fui me firmando como liderança lá dentro.  Há anos faço o Imposto de Renda gratuitamente de muitos na Empav , tentando ajudá-los para evitar que paguem multa.

Em 2000, o diretor Sant’Ana  me convidou para fazer parte da chapa. Fiquei indeciso, porque tinha muito trabalho, mas recebi a ligação do Cosme reforçando o interesse em minha participação, então aceitei o convite para atuar como delegado sindical. A partir daí, passei a ser chamado constantemente para prestar informação sobre contabilidade sindical e me aproximei mais do sindicato.  Na gestão seguinte fiz parte do Conselho Fiscal e no primeiro mandato do Amarildo fui diretor de relações do Trabalho aonde desenvolvi para o sindicato o Plano de Carreiras da Empav, até me tornar vice-diretor.

– Nessa época você desenvolvia um trabalho mais técnico que político não é?

– Sim. Nas últimas eleições passei a ser o vice-presidente e aí desenvolvi maior habilidade política e humana. Passei a conhecer as necessidades de outros setores da PJF. Gosto de gente, gosto de estar perto do trabalhador.

– Como se dará sua luta na Empav?

Como representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da empresa estou atento às demandas e o maior anseio dos trabalhadores são manutenção do emprego  e realização de seleção competitiva interna e concurso público. Estou comprometido com esta luta.

– O que te motivou a almejar a presidência?

 Os próprios trabalhadores que me procuravam no sindicato para resolver seus problemas foram os que mais me estimularam. Fui me habilitando e agora estou preparado para o desafio.

– Quais são seus objetivos como presidente?

– Como fui vice-presidente, fiquei muito perto do trabalhador. Espero contribuir mais ainda. Meu objetivo é 100% a defesa do servidor. Tenho consciência de que o momento é difícil, mas estou disposto a fazer o enfrentamento ao lado do servidor.

– Quais são seus planos?

– Pretendo desenvolver um mandato técnico e político. Quero buscar conquistas para o trabalhador, combater o assédio moral e todas as formas de intimidação.  Vou cobrar da Prefeitura melhores condições de trabalho e buscar a valorização do servidor público. Quero melhorar a comunicação com o servidor e fazer a informação chegar mais rápida.

– Por fazer parte das diretorias anteriores, desde 2001, você se vê como integrante de uma tradição de uma forma de fazer política sindical?

– Aprendi muito ao longo de todos esses anos no sindicato. Pretendo aproveitar o que foi bom e buscar a renovação, dentro das demandas dos servidores. Nesse período, me capacitei e vi o que poderia ser mudado. Sendo assim, escolhi construir uma diretoria técnica e política, ciente do seu papel. Buscamos um sindicato participativo, coletivo, transparente e democrático. Queremos ir ao encontro dos desejos do trabalhador com espírito de luta e coragem para tomar decisão.

– O que mais você pretende fazer?

– Quero, por exemplo, levar também diretores com capacidade técnica para negociar salários na PJF. Quero ter condições de provar por A +B tudo o que está sendo apresentado pela Administração e ter condições de contestar se for necessário.

– Quais outras inovações pretende implantar?

 –  Planejo fazer do sindicato um agente fiscalizador das ações realizadas pela Prefeitura, quero, ainda, reduzir custos. E com a Chapa 1, já iniciamos a proposta de aumentar a representatividade de órgãos como Demlurb,  Secretaria de Obras, Saúde nas áreas da atenção primária, auxiliar de enfermagem e Regional Leste, além dos Agentes de Endemias e Fiscalização de Posturas.

–  O sindicato conquistou um terreno para construção da sede campestre dos servidores. Você pretende resgatar esse projeto?

– Sim, quero me empenhar na conquista desse sonho dos servidores, buscando parcerias e convênios.

 

 

 


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