“Como resposta a esses questionamentos ao SINSERPU-JF (sobre as razões da entidade estar oferecendo um atendimento médico-hospitalar, na modalidade convênio, a seus sindicalizados) o Sindicato destacou o fato do PAS estar oferecendo atualmente serviços de baixa qualidade, fazendo com que o servidor opte por outra alternativa, com melhor custo-benefício. E neste ponto, vale observar que outros conselheiros de sindicatos locais também se manifestaram na mesma linha de entendimento sobre os serviços opcionais, igualmente oferecidos pelos sindicatos representados no Conselho”, acrescentou o diretor financeiro do Sindicato, Alexandre Crepaldi “Chaves” (foto). “Destacamos inclusive a necessidade de uma autocrítica administrativa sobre o real motivo de hoje termos à nossa disposição de convênio um ‘patrimônio do servidor’ em condições tão precárias de funcionamento”, completou.

      A reunião serviu ainda para dar andamento nas diretrizes que envolvem o Plano, e na oportunidade os gestores municipais informaram que o estudo da Atuária (contratada para analisar dados e possibilidades) será apresentado na próxima reunião ordinária (a princípio marcada para 2 de setembro, mas com possibilidade de antecipação, extraordinária), acompanhado da prestação de contas – demanda sistemática de todos os usuários do Plano. Esta apresentação será feita na presença do Conselho Fiscal constituído recentemente, na atual gestão do PAS.

      O SINSERPU-JF voltou a defender o ajuste nos aportes disponibilizado pelas mantenedoras. Na avaliação de Alexandre Crepaldi, os aportes hoje são insuficientes e é imprescindível o ajuste dos valores, para garantir a própria sobrevivência do Plano: “Esses três itens (o estudo da Atuária, a prestação de contas e os necessários ajustes nos aportes) são condições que vão permitir a tomada de decisões que vão determinar o futuro do plano”.