A atual gestão do SINSERPU-JF conta com três guardas municipais, que fazem questão de reverenciar os colegas de profissão e a corporação neste dia especial, sem deixar de lado o olhar crítico sobre a situação atual:

“Parabéns aos profissionais da Guarda Municipal pelo trabalho de excelência na segurança pública. É preciso que os municípios reconheçam e valorizem cada vez mais o trabalho desta instituição, que tanto contribui para a segurança e para o acesso à cidadania”.

      Marco Antônio Ribeiro, primeiro diretor financeiro do SINSERPU-JF

“Hoje celebramos o valor e a dedicação de nossa Guarda Municipal, em especial a Guarda Municipal de Juiz de Fora. Criada em 2006, a Guarda Municipal de Juiz de Fora (GMJF) tem buscado ser um dos pilares essenciais para a segurança e a ordem em nossa cidade. Foram anos de muita luta e perseverança, de quem desde o começo batalha para mostrar que a nossa instituição é necessária e capaz de corresponder aos anseios dos cidadãos.

A luta diária de nossos guardas municipais não é apenas por segurança, mas também por justiça e pelo bem-estar de todos. Eles se empenham em construir um ambiente seguro e acolhedor, onde cada cidadão possa viver com tranquilidade. Nesses 16 anos de atuação, nossa instituição tem enfrentado inúmeros desafios com coragem e determinação. Desde a sua criação, que só foi possível pela união e dedicação dos Guardas, passando por momentos históricos marcantes como na Pandemia, e se adaptando às mudanças sociais e tecnológicas, nossa Guarda tem se reinventado continuamente para melhor servir à comunidade.

Minhas felicitações a cada um dos Profissionais de Segurança Pública Municipal. Que possamos ainda mais avançar, no âmbito nacional com a PEC 57, que irá ratificar a ADPF 995 que atribuiu atuação das Guardas como polícias, desta feita, inserindo as Guardas no rol do Caput do Art. 144, CF88; e no Município, a nossa Promoção já devida há 5 anos, e também uma reestruturação de Carreira, Cargos e Salários, pois são os Indivíduos da Guarda o maior mérito da atuação grandiosa dessa Instituição na Cidade”

      Rafael Rocha dos Santos, diretor de base do SINSERPU-JF

“A data parece festiva, mas é necessário lembrar que quando a gente fala de “Guarda” “Municipal” é preciso relacionar o servidor, “Guarda”, ao local de atuação, “Município”. Em Juiz de Fora, consequentemente, a corporação não tem muito do que se orgulhar, pois sofre com a falta de segurança para eles próprios conduzirem seus afazeres, pois não são armados. Como alguém pode levar segurança para os servidores e para sociedade se nem a própria ele pode garantir. É também muito importante lembrar que não se trata de mero fetiche armamentista, mas de um equipamento para a condução dos trabalhos. Os profissionais da cidade, com experiência de 16 anos em segurança pública, a maioria com nível superior completo, estão subaproveitados. Isso beira a improbidade administrativa. Plano de carreira digno para estruturar a carreira conforme foi passado para a gestão, mas que nesses quatro anos não foi aplicado. Falta concurso, consequentemente, os profissionais estão envelhecendo e a tendência é de precarização dos trabalhos devido ao quadro estar com idades avançadas. É tão óbvio quanto urgente o entendimento que os servidores públicos da Guarda não são super-heróis que adquirem super poderes ao vestirem seus uniformes. Em suma, não há, no momento, o que festejar”.

      Weber Wagner, vice-presidente do SINSERPU-JF