SINSERPU-JF e AMAC discutem manutenção dos empregos na Associação
Uma reunião, na manhã desta quarta-feira (23 de setembro), entre o SINSERPU-JF (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora) e a AMAC, discutiu vários temas ligados à Associação de Apoio Comunitário, principalmente a manutenção dos empregos dos funcionários. “Empregabilidade é a palavra-chave. Pensamos nos direitos dos trabalhadores e na garantia dos empregos, e vamos sempre nos resguardar juridicamente para isso”, afirmou o presidente do Sindicato, Francisco “Chiquinho” Carlos da Silva, se referindo a alguns dos assuntos pendentes, como o repasse devido pela Prefeitura para a suspensão de contratos, com a posterior recontratação, e a substituição prevista de coordenadores dos CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social). Neste primeiro ponto, uma reunião vai ser agendada com o Ministério Público Estadual – órgão que será a ponte entre o SINSERPU-JF e a PJF. Recentemente, quando de sua participação na reunião que discutiu a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de Juiz de Fora, Francisco Carlos questionou o secretário municipal de Planejamento, Rômulo Veiga. Sobre os ajustes salariais para os trabalhadores previstos no TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) celebrado no último dia 28 de novembro e ainda não implementados. E de acordo com o representante do Executivo, “o assunto seria á resolvido em breve, a depender das condições financeiras da Prefeitura, pois, ao contrário do que vem sendo ventilado, não necessita do envio à Câmara de nenhuma Mensagem ou Projeto do Executivo para esse fim”.
Na reunião também foram tratados possíveis ajustes na tabela salarial do Plano de Cargos e Salários (quantitativo de cargos e requisitos para preencher a função), maneiras de melhorar a assistência à saúde do trabalhador e a possibilidade da AMAC perder o contrato para serviços no PROMAD (Programa Municipal de Atendimento a Adolescentes) e no CCA (Centro de Convivência do Adolescente), para os quais a Associação ganhou o chamamento público e onde trabalham 25 profissionais. “O Sindicato vai acompanhar esse processo e quer saber qual é a motivação da Prefeitura para encerrar esses contratos”, prometeu o presidente do Sindicato.
Por fim, Francisco Carlos pediu ao superintendente da AMAC, Alexandre de Oliveira Andrade, que reiterasse aos funcionários da associação, via aviso no contracheque, que o SINSERPU-JF está aberto à negociação sobre a mensalidade sindical e descontos de convênio. Com a situação extra causada pela pandemia do novo coronavírus tais rubricas não estão sendo descontados na folha de pagamento, e a preocupação do Sindicato é impedir que esses servidores sejam prejudicados nas suas atividades do dia a dia, quando no uso da rede de convênios ou na contribuição à sua entidade representativa. “Basta que o trabalhador compareça ao Sindicato. Vamos negociar, fazer o possível para que esses débitos não acumulem”, disse o presidente do SINSERPU-JF
Além de Francisco Carlos e Alexandre Andrade, participaram da reunião, pelo SINSERPU-JF, o diretor de Comunicação Joaquim Tavares, a diretora de Base Luciléia Pereira e a assessora jurídica Elisângela Márcia do Nascimento, e, pela AMAC, o diretor administrativo-financeiro Márcio Leone Vargas, o diretor secretário João de Mello, a diretora-tesoureira Wania Castro e a gerente de Recursos Humanos Ângela Souza.
Ao final do encontro, Francisco Carlos fez questão de prestar uma homenagem ao ex-diretor-presidente da AMAC João Batista Silva, falecido no último dia 21 de agosto.
